Minha esperança é o céu
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  • Foto do escritorEmerson Feitosa

Minha esperança é o céu

Atualizado: 28 de fev. de 2022



Quatro séculos de silêncio, o chamado período Inter bíblico, o último homem que trouxe uma palavra profética da parte de Deus fora Malaquias. Portanto até o nascimento de Jesus, Israel, bem como o mundo conviveu com as densas trevas da ausência da palavra de Deus. Os últimos quatro séculos fora palco dos dores provocadas pelos avanços dos impérios mundiais como Caldeu, Medo Persa, Grego e Romano. E agora, Roma é o “animal feroz”[1], destrutivo, forte e avassalador, e sobre Israel também impõe seu domínio de dor e escravização social e moral. Aqueles que eram chamados de nação de Deus, estão agora sob o domínio das trevas, literalmente oprimidos pelo sistema de governo massificante de Roma e pelo domínio das trevas da corrupção que envolviam a religião predominante, o judaísmo. É por isso que a expressão mais acertada é de Isaías que diz: “O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou.” (Mateus 4:16). Jesus inicia seu ministério pregando uma mensagem de amor e graça as multidões que o ouviam, contrastando com a rudeza e as dores que viviam, uma demonstração viva de gentileza, amor, perdão, conforto e consolo espiritual lhes era apresentada. Impactando milhares de pessoas pela sua maneira simples e humilde de viver, por uma mensagem pura, simples, porém profunda e transformadora, trouxe a liberdade as milhares de almas que crerem nele. Como se fora pouco derramar amor e graça sobre os moribundos oprimidos pelo pecado, que viviam açoitados diariamente pelos infames chicotes da acusação maligna, ainda manifestou as glorias do céu e as riquezas do Reino de Deus trazendo curas, milagres, vida sobre a morte, arrancando as algemas da condenação. Tudo Ele fez àquelas pessoas e a todos os que nele cressem no futuro, dando a todos a oportunidade de serem resgatados da maldição do pecado, de saírem do domínio das trevas e serem transportados para o Reino de amor, ainda dando a todos a esperança somada com a expectativa de que há uma vida infinitamente melhor, eterna, o que Ele chamou de céu. Sim, Jesus marchou triunfante para a morte de cruz, convicto de que seu sacrifício traria liberdade a bilhões de pessoas e daria a elas o acesso seguro ao Reino de Deus. Sua mensagem libertadora tinha a finalidade plena de proporcionar o perdão de pecados, a redenção da condenação, o presente da graça salvadora, dando a todos os que creem a certeza de uma vida eterna com Ele. Da a todos os que creem um fundamento de esperança, o céu, lhes garante essa benção mediante o tão somente crer em seu sacrifício optando por segui-lo e ser seu discípulo. Além desse privilégio, deu a todos os que creem a alegria plena e o poder de ser tornarem filhos de Deus, adotados, mas filhos. Sua mensagem encheu de esperança, fé, vida, alegria, é verdade, mas também proporcionou o maior privilégio que o ser humano pode viver, ser a habitação da pessoa bendita de Jesus através do poderoso Espírito Santo que veio morar nos filhos redimidos pelo sangue precioso de Jesus. Esse privilégio é ainda maior quando compreendemos a importância de sua Presença, nos tornando participantes do processo de restauração de milhares de outras vidas, como afirma o apostolo Paulo: “Cristo em vós, esperança da glória” (Colossenses 1:27). Tudo o que Ele pregou, ensinou, viveu e proporcionou era para termos a certeza de que há um lugar preparado no céu para os que creem. O céu, é para lá que Jesus foi quando subiu, seus discípulos o viram subir, mas seus corações se apegaram à esperança de que um dia iriam subir também. O céu, essa deve ser também nossa esperança. Devemos viver aqui, mas com o coração lá, alimentando diariamente a esperança de que em breve lá entraremos. Nada é mais importante que estar pronto e ávidos para ir ao céu, podemos viver aqui da melhor maneira possível, mas nada nos compara as riquezas do céu[2]. Devemos sim, entender que essa vida é uma passagem, que há um destino eterno, o céu para os que aceitam o perdão de Deus, ou o inferno para os que rejeitam essa graça[3]. Escolha o céu, viva com a esperança de ir ao céu, se mova na perspectiva de morar com Jesus no céu. Vivamos nesse mundo com o pensamento ligado no céu[4], investindo tudo que pudermos para ajuntar tesouros em um lugar cujos ladrões não roubam nem as coisas dessa vida tiram[5]. Escolha viver para Deus, escolha viver para ir ao céu!





[1] Daniel 7:7 [2] João 14:1-4; 1 Coríntios 2;9,10 [3] Provérbios 15:24 [4] Colossenses 3:1,2 [5] Mateus 6:19-21


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